Mesmo licitada, obra na UnB Ceilândia está parada

Contrato para o término da Unidade Acadêmica ainda não foi assinado; a previsão é de que o prédio esteja pronto em sete meses; professores do campus temem adiamento; novos cursos estão suspensos até a estrutura definitiva ser concluída



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Andressa Anholete _Brasília 247 – Desde 2008 os alunos do campus da Universidade de Brasília de Ceilândia esperam um local para estudar. No início das aulas do primeiro semestre de 2012, foi entregue a Unidade de Ensino e Docência (UED) da Faculdade UnB Ceilândia (FCE), mas a Unidade Acadêmica está apenas 30% concluído.

De acordo a diretora do campus da Ceilândia, Diana Moura Pinho, as obras continuam paradas. "A empresa que vai finalizar a construção esteve aqui no dia 23 de abril para ver onde vai ser o canteiro de obras, mas nós estamos preocupados. Esperávamos que já estivesse em andamento", explica Diana. A diretora acredita que para estar concluída no início de 2013, a obra precisa ser retomada urgentemente.

Depois do contrato assinado, o que segundo a secretaria de Obras deve acontecer nos próximos dias, a AJL Engenharia e Construções Ltda terá 210 dias para entregar o prédio pronto. A Unidade Acadêmica vai abrigar um auditório para 230 pessoas, seis laboratórios, um grande laboratório de informática, uma biblioteca, 14 salas de aula e salas administrativas. O edital custou R$ 7.620.233,17 aos cofres públicos.

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Além do novo prédio, está sendo concluída a subestação de energia que vai manter a unidade. Por enquanto, o campus de Ceilândia é abastecido por um gerador que não suporta todos os equipamentos do local.

Novas vagas

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Fundada há quatro anos, a UnB Ceilândia conta com 1.673 estudantes. A diretoria da unidade decidiu que enquanto não acabarem as obras, não serão abertos novos cursos. Para o 1º vestibular 2012 estavam previstas a faculdade de fonoaudiologia e turmas noturnas.

"Entedemos que a comunidade precisa de mais vagas, mas nos comprometemos em só abrir novos cursos quando estivermos uma estrutura definitiva. É uma questão de princípio", afirma Diana Moura.

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