MDB, PSD e União Brasil pressionam Lula por ministérios para aderirem à base aliada

Cada partido quer dois ministérios, um para a bancada da sigla na Câmara e outro para a bancada no Senado

Lula
Lula (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Marcos Oliveira/Agência Senado)


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247 - Para que engrossem a base aliada do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), MDB, PSD e União Brasil querem ter representantes no primeiro escalão do Executivo, informa a Folha de S. Paulo. "Logo que Lula assumiu a articulação política, líderes desses partidos cortejados pelo petista passaram a traçar cenários, já com nomes de possíveis indicados, para o espaço que podem ter na Esplanada a partir de janeiro", diz a reportagem.

Interlocutores de Lula têm dito a quem pleiteia mais cargos na Esplanada que não há postos suficientes nos ministérios para atender a todos os pedidos.

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O MDB deve ter a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como representante no ministério, mas deseja mais uma vaga. "O partido presidido por Baleia Rossi (SP) almeja comandar mais uma pasta para a bancada do MDB da Câmara e outra para a do Senado".  Os deputados José Priante (PA) e Isnaldo Bulhões Jr (AL) seriam os indicados da cota da sigla. "No Senado, o líder da bancada, Eduardo Braga (AM), tem planos de retomar a influência sobre o Ministério de Minas e Energia —mas o PT também tem interesse na pasta. Já o senador Renan Calheiros (AL) planeja fazer uma indicação para o ministério de Lula". A indicação de Renan pode ser seu próprio filho, o senador eleito Renan Filho (MDB).

O PSD também pretende emplacar ao menos dois ministros. Assim como no MDB, a ideia é ter um indicado pela bancada do partido na Câmara e outro pelos senadores da sigla. Os nomes mais cotados dentro das bancadas atualmente são o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) e o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). "A justificativa dos dirigentes da legenda é que a inclusão dos parlamentares nas negociações dos ministérios pode facilitar a relação do futuro governo com o Congresso".

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O União Brasil conta com divergências internas sobre o possível apoio do partido ao novo governo, mas o fato é que as negociações estão em andamento com o líder na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e o líder no Senado, Davi Alcolumbre (AP). A sigla também quer dois ministérios. "Além disso, Elmar quer manter a influência na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). A estatal é comandada por Marcelo Andrade Moreira Pinto, que foi indicado por Elmar em 2019, ainda na gestão Bolsonaro". Alcolumbre quer a liderança do governo no Senado e pretende retomar a presidência da Casa em 2025.

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