Marco Aurélio rejeita pedido do PDT de afastar Paulo Guedes

O PDT havia pedido na quarta-feira uma liminar do STF para afastar Guedes com a alegação de que, antes de assumir como ministro, pesava contra ele investigações acerca de fraudes em fundos de pensão

Ministro Marco Aurélio durante sessão extraordinária do STF. (04/03/2020)
Ministro Marco Aurélio durante sessão extraordinária do STF. (04/03/2020) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)


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(Reuters) - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido apresentado pelo PDT de afastar o ministro da Economia, Paulo Guedes, até a conclusão de investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, principalmente pela força-tarefa da operação Greenfield, sobre supostas fraudes em fundos de pensão.

A decisão de Marco Aurélio foi de arquivar o pedido por um motivo técnico, de que deveria ter sido adotado outro meio para supostamente sanar o ato irregular.

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O PDT havia pedido na quarta-feira uma liminar do STF para afastar Guedes com a alegação de que, antes de assumir como ministro, pesava contra ele investigações acerca de fraudes em fundos de pensão, “o que denota nítido desvio de finalidade e inconteste acinte aos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade administrativa”.

Em nota, a defesa do ministro disse que “ficou evidente o abuso do partido, ao tentar fazer um pedido descabido, desleal e sem qualquer lastro na realidade dos fatos, com o único objetivo de desestabilizar a economia do país”.

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“É importante registrar, mais uma vez, que Paulo Guedes foi duas vezes inocentado pela CVM e que os fundos administrados por sua gestora antes de assumir o ministério deram lucro aos fundos de pensão que neles investiram”, afirmaram os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

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