Mansueto diz que há tempo para "transição com calma" no Tesouro e prevê saída em agosto
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, confirmou que deixará o cargo em agosto deste ano. “Confesso que depois de quatro anos aqui (ficar) até o final do governo para mim é muito tempo”, explicou
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, confirmou à Reuters que deixará o cargo em agosto deste ano, em uma decisão tomada de comum acordo com o Ministério da Economia, após ficar mais tempo do que havia programado.
“Sim, estou saindo mas não é agora, de imediato, apenas em agosto”, disse o secretário à Reuters na noite de domingo, explicando que não sabe quem assumirá o cargo, mas que terá tempo para “fazer uma transição com calma”.
Mansueto comandou o Tesouro Nacional no governo Michel Temer e foi mantido no cargo após o presidente Jair Bolsonaro assumir. Antes disso, respondia pela Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda.
Dentro do Ministério da Economia a saída de Mansueto já vinha sendo ventilada desde o ano passado.
“A minha decisão era sair agora em agosto ou ir até o final do governo. Confesso que depois de quatro anos aqui (ficar) até o final do governo para mim é muito tempo”, explicou.
Mansueto já teve seu nome especulado em organismos internacionais, mas disse que seu futuro ainda é incerto.
“Não sei ainda o que vou fazer. Isso vai ficar para ser resolvido ao longo da quarentena”, disse, referindo-se ao período que ficar sem assumir novo cargo após deixar o Tesouro.
Uma fonte do governo afirmou que o substituto de Mansueto não foi definido e estariam entre os cotados funcionários da pasta, como Bruno Funchal e Caio Megale, além de Jeferson Bittencourt e Pricilla Santana.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247