Mais 20 militares e membros do Centrão devem entrar no Ministério da Saúde nos próximos dias
Com o alinhamento dos militares com o governo de Jair Bolsonaro e o fortalecimento das alianças com o Centrão, estes dois setores devem tomar conta do Ministério da Saúde, em cargos importantes como a secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), que liberou verba milionária para construção de leitos em todo o País
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247 - Com a ascensão do general Eduardo Pazuello como ministro interino da Saúde, desde a saída de Nelson Teich, percebe-se um alinhamento dos militares com Jair Bolsonaro, inclusive com questões polêmicas como a liberação do uso da cloroquina em pacientes leves, desaconselhada pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS), que suspendeu, nesta segunda-feira, 25, os testes com a substância por conta de risco de morte dos pacientes.
O general Pazuello, deve receber mais 20 militares em cargos estratégicos do ministério nos próximos dias, de acordo com matéria do jornal Estado de S. Paulo. Eles se somarão a outros 20 já nomeados na pasta. Além disso, cargos devem ser distribuídos para partidos do Centrão, com o fortalecimento da aliança de Bolsonaro com este setor para favorecer suas medidas no Legislativo e evitar um possível Impeachment.
De acordo com a matéria, líderes do Progressistas (partido de Paulo Maluf e ex-partido de Bolsonaro) e do PL chegaram a um acordo para indicar o médico Marcelo Campos Oliveira como secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes).
Durante a pandemia do coronavírus, a secretaria liberou recursos para custeio de leitos em hospitais de todo o País e já autorizou bancar R$ 911,4 milhões para o funcionamento, por 90 dias, de 6.344 quartos de UTI específicos para a Covid-19. O ex-ministro Teich chegou a convidar o ex-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, para ocupar a secretaria, mas a negociação se encerrou quando líderes do Centrão pediram o cargo.
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