Maioria de ministros do TSE é contra punir abuso de poder religioso

A maioria do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é contra a possibilidade de políticos perderem o mandato por abuso de poder religioso. A matéria transformou o TSE em alvo da militância digital bolsonarista e de lideranças evangélicas, que viam ameaça à liberdade de culto na discussão

(Foto: Roberto Jayme/TSE - 1º.dez.2015)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O TSE entendeu que um político não pode perder o seu mandato por abuso de poder religioso. Tecnicamente, a legislação eleitoral prevê três tipos de abuso de poder que levariam a perda de mandato: o político, o econômico e o uso indevido dos meios de comunicação. 

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que “o ministro Edson Fachin propôs criar também a possibilidade de se punir quem utiliza sua ascendência eclesiástica sobre algum grupo para influenciar na escolha de candidatos, o que foi rejeitado pela maioria dos integrantes do TSE.”

continua após o anúncio

O ministro Og Fernandes afirmou: “não vejo como conceber o abuso de poder religioso de forma autônoma. Não é preciso destacar uma categoria (...) Se levarmos ao pé da letra, poder-se-ia invocar abuso de poder esportivo escolher atletas que servem de identificação e influência na escolha do eleitor.  O que é de interesse da Justiça Eleitoral é a garantia dessa liberdade de escolha.”

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247