Maia diz que sairá do DEM e busca candidato contra Bolsonaro entre Doria, Huck, Mandetta e Leite

O deputado federal Rodrigo Maia (DEM) afirmou que deve se filiar ao MDB ou a um outro partido do chamado “centro” após briga com o presidente de sua atual legenda, ACM Neto, durante as eleições para sua sucessão na presidência da Câmara dos Deputados

(Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)


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247 - O deputado federal Rodrigo Maia (DEM) afirmou, em entrevista ao Estado de S.Paulo, que deve deixar a sua atual legenda, onde entrou em conflito com o presidente, Antônio Carlos Magalhães (ACM) Neto, durante as eleições para sua sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. Segundo o deputado, ele deve se filiar ao MDB ou a um outro partido do chamado “centro”.

Segundo ele, o MDB, um dos principais orquestradores do golpe contra Dilma Rousseff em 2016, “é um partido com quadros com quem eu tenho uma relação histórica muito importante”. “Me sentiria confortável", completou.

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Candidato de direita contra Bolsonaro

O deputado ainda afirmou estar articulando uma candidatura de “centro” contra Jair Bolsonaro, que buscará reeleição em 2022. Mais defendeu quatro dos principais nomes da direita que poderiam ser candidatos: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), da famosa campanha “BolsoDoria”; Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde de Bolsonaro; o apresentador Luciano Huck, ligado à Globo e dirigente da campanha golpista contra Dilma na inauguração da Copa do Mundo de 2014; e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leita (PSDB), ex-bolsonarista.

Segundo ele, apesar das divergências, é preciso encontrar uma candidatura única para ter força contra Bolsonaro. "Nessa eleição, mais importante do que nas outras, os projetos pessoais têm de ser engavetados. Todos têm o direito de colocar o seu projeto até um determinado momento. A partir daí, é óbvio que tem de se consolidar uma candidatura", afirmou.

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Maia é oposição?

Apesar de se apresentar como oposição a Bolsonaro, Maia teve oportunidade, quando presidente da Câmara, de pautar a discussão de mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, e não se mexeu. Segundo o parlamentar, não haviam condições políticas - apesar da política genocida do governo federal em relação à pandemia da Covid-19 e tantas outros crimes de responsabilidade.

Agora, fora da presidência da Câmara, ele defende a criação de uma CPI da Pandemia para investigar os erros e irregularidades cometidos pelo governo.

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Repercutindo as declarações de Jair Bolsonaro de que as medidas restritivas para contenção do coronavírus são "frescura" e "mimimi", o deputado escreveu no Twitter que o país voltará a sorrir quando Bolsonaro deixar a presidência.

"A gente volta a sorrir quando você sair. Até lá, paciência e serenidade", afirmou.

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