Lula convoca reunião de emergência para acelerar votação de MPs que podem caducar

Presidente busca estratégias no Congresso para aprovar MPs em risco de expirar

Presidente Lula durante encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Brasília
Presidente Lula durante encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


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247 - O presidente Lula convocou uma reunião de emergência com ministros nesta quarta-feira (31) para debater estratégias para acelerar a  aprovação de medidas provisórias (MPs) que estão próximas de perder a validade no Congresso Nacional. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, e contou com a presença de ministros como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) .

De acordo com informações do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, enquanto Lula estava reunido com os ministros no Alvorada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou líderes partidários aliados para uma reunião na residência oficial da Câmara. O tema em pauta era o mesmo: a votação das MPs.

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O foco principal do governo é garantir a aprovação da MP que reestruturou os ministérios. A proposta tem prazo de validade até quinta-feira (1º/6), porém, ainda não foi votada nem na Câmara dos Deputados, nem no Senado. Caso a medida provisória não seja votada a tempo pelos parlamentares, a estrutura de 37 ministérios estabelecida por Lula perderá a validade, retornando ao modelo de 23 ministérios que vigorava durante o governo Jair Bolsonaro.

A principal resistência à MP dos ministérios vem da Câmara. Diante das ameaças de desfiguração da proposta, o próprio líder do governo solicitou o adiamento da votação, previsto inicialmente para a noite de terça-feira (30). "O governo não pediu para adiar a votação por vontade própria. O clima era de muita ameaça. Nada como acalmar os ânimos e tomar pela manhã", afirmou um ministro do palácio à coluna. Arthur Lira remarcou a votação para esta quarta-feira (31). O presidente da Câmara tem impedido o Palácio do Planalto de acelerar a liberação de cargos e emendas parlamentares para os deputados aliados.

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