Lira, que sentou em cima dos pedidos de impeachment, diz que vai apoiar reeleição de Bolsonaro

Em evento do BTG Pactual, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, destacou que seu partido está no comando da Casa Civil, com Ciro Nogueira

Arthur Lira e Bolsonaro
Arthur Lira e Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), anunciou que apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro (PL), em 2022, por uma questão de "coerência partidária". A declaração ocorre a nove meses das eleições e foi realizada em evento do BTG Pactual nesta terça-feira, 22.

Lira destacou que seu partido, o Progressistas, está no comando da Casa Civil, com Ciro Nogueira.

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"A gente tem que, nesse momento, separar sempre o presidente da Câmara do deputado. Por exemplo, o presidente do meu partido é o ministro da Casa Civil; hoje ele está licenciado do partido. Eu sou o presidente da Câmara. Então, ele tem uma atribuição e eu tenho outra. Eu não interfiro nas decisões partidárias e ele não interfere nas decisões da presidência da Câmara", disse Lira no CEO Conference 2022 do BTG Pactual. "Então, lógico que, por questão de coerência, eu não fujo. Se o meu partido é da base do governo, o deputado Arthur Lira, no Estado, por coerência, deverá fazer campanha para o presidente Bolsonaro", completou.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o partido está dividido, pois no Nordeste muitos políticos da sigla querem apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT), favorito nas pesquisas de intenção de voto.

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Lira disse esperar que Bolsonaro "se realinhe" e que as "coisas entrem no eixo". Assim com seu sucessor na presidência da Câmara, Rodrigo Maia, Lira “sentou em cima” das centenas de pedidos de impeachment contra Bolsonaro, se omitindo sobre todos os crimes de responsabilidade cometidos pelo atual presidente. 

Ele também defendeu a defesa do semipresidencialismo no Brasil, projeto para limitar os poderes do presidente da República. A pauta vem sendo colocada com frequência e muitos analistas apontam que isso se deve ao fato de que setores que apoiaram o golpe de 2016 querem impedir Lula de governar caso seja eleito em 2022.

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