Lira apoia projeto que prevê abatimento de imposto a empresas que comprarem vacina e revolta parlamentares
Deputado Hildo Rocha (MDB-MA) apresentou uma proposta a um projeto analisado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ideia é fazer empresas abaterem o valor gasto do imposto de renda. "É um escárnio", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Queremos vacina "de forma gratuita e pelo SUS", afirmou o deputado Alexandre Padilha (PT-SP)
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende acelerar a votação de projeto que permite à iniciativa privada comprar vacinas sem a obrigatoriedade de doação ao Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com informações publicadas pela coluna de Mônica Bergamo, o deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) apresentou uma proposta de fazer empresas abaterem o valor gasto do imposto de renda - o dinheiro desembolsado para "furar a fila" na vacinação será pago por toda a sociedade, incluindo os mais pobres.
De acordo com o projeto em discussão, as empresas poderão comprar imunizantes via importadoras para acelerar a chegada ao Brasil. O pagamento feito aos intermediários aumentará o preço das vacinas e também poderá ser abatido do IR.
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou que "estão tentando institucionalizar, na Câmara, o camarote da vacina ou vocês podem chamar de 'legalizar furar-fila da vacina'". "Seguimos lutando contra mais esse absurdo pq queremos vacina para todos e todas sim, mas de forma GRATUITA e pelo SUS", disse no Twitter.
"É um escárnio", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). "Estão trocando o PNI (Programa Nacional de Imunização, que é público e coordenado pelo Ministério da Saúde) pelo Plano Meu Pirão Primeiro", afirmou.
Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247