Lindbergh diz que governo quer ter maioria e indicar relator na CPMI do 8 de janeiro
Vice-líder do governo no Congresso, Lindbergh Farias afirmou que a criação da CPI mista será prejudicial para os bolsonaristas
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247 — O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder do governo no Congresso, afirmou nesta quinta-feira (20) que, caso a CPI mista para investigar os atos bolsonaristas de 8 de janeiro seja criada, os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscarão obter a maioria e indicar o relator da comissão.
Apesar de antes serem contrários à criação da CPI, governistas agora se dizem favoráveis à instalação do colegiado, devido à constatação de que seriam incapazes de impedir sua criação. Especialmente após a divulgação de imagens da invasão ao Palácio do Planalto, que resultou na demissão do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Gonçalves Dias.
Em entrevista, Lindbergh afirmou que a criação da CPI mista será prejudicial para os bolsonaristas e que o governo buscará ter maioria na comissão. Ele também mencionou que o autor do pedido de CPI, o deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE), investigado por suposta participação nos atos golpistas, não será aceito como relator ou presidente da CPI.
Lindbergh citou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) como possíveis indicados pelo governo para compor a CPI mista.
O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu que lerá o requerimento de instalação da CPMI na sessão do Congresso da próxima quarta-feira (26), caso haja apoio suficiente — são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Até o momento, há 194 assinaturas de deputados e 37 de senadores, de acordo com o líder da Oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ).
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