Ligação de deputados com clubes gera questionamentos na CPI das Apostas Esportivas
Presença de ex-presidentes e ex-patrocinador de times levanta preocupações sobre imparcialidade e conflitos de interesse na investigação
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, responsável por investigar manipulações em jogos de futebol, está sob escrutínio devido à presença de membros ligados a pelo menos cinco times. Entre os integrantes da CPI, encontram-se ex-presidentes e até mesmo um ex-patrocinador de clubes espalhados pelo país, destaca o jornalisa Guilherme Amado, do Metrópoles.
O presidente da CPI, Júlio Arcoverde (PP), já presidiu o River Atlético Clube em 2015. O clube, que conquistou o título piauiense deste ano, está programado para disputar a série D em 2023. Outro parlamentar envolvido é Bandeira de Mello(PSB-RJ), que comandou o Flamengo de 2013 a 2018, período marcado por importantes conquistas e grandes desafios enfrentados pelo clube.
José Rocha (União Brasil-BA) também integra a CPI. Ele ocupou a presidência do Vitória durante os anos 1980. Atualmente, o Vitória é líder da série B do Campeonato Brasileiro.
Entre os membros da CPI, o segundo vice-presidente é Daniel Agrobom (PL-GO). A empresa do parlamentar já foi patrocinadora de pelo menos dois clubes do estado: Itumbiara e Bom Jesus. Vale destacar que Agrobom já foi prefeito de Bom Jesus na década passada.
Além desses, há a presença destacada de Luciano Bivar (União Brasil-PE), que exerceu a presidência do Sport Clube em seis ocasiões. Embora Bivar não faça parte diretamente da comissão, existem cinco colegas de partido que integram o colegiado, levantando questionamentos sobre a imparcialidade dos trabalhos.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247