Lideranças do PSL rejeitam reaproximação de Bolsonaro: “não estamos à venda”

Bolsonaro tenta se reaproximar de seu ex-partido para angariar uma base sólida no Congresso e, assim, evitar o impeachment, mas legenda não parece disposta a conversar com "aquele que virou o maior estelionato eleitoral da história"

Deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP)
Deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP) (Foto: Agência Câmara)


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Revista Fórum - Lideranças do PSL estão revoltadas com a tentativa de Jair Bolsoanaro de se reaproximar do partido. Após causar um racha interno, o presidente deixou o PSL em novembro do ano passado, mas agora tem buscado apoio da sigla que o elegeu para garantir uma base sólida no Congresso e, assim, evitar um processo de impeachment, já que a pilha de pedidos de afastamento do presidente no gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não para de aumentar.

O primeiro a se manifestar contra a tentativa de reaproximação de Bolsonaro com o PSL foi o senador Major Olímpio (PSL-SP), que ameaçou deixar a legenda caso haja um acordo com o capitão da reserva. De acordo com o jornal O Globo, Bolsonaro chegou a telefonar recentemente para o presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, com quem estava rompido.

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Neste domingo (12), foi a vez do presidente estadual do PSL em São Paulo, deputado Júnior Bozzella, e da presidente do diretório municipal da sigla na capital paulista, deputada Joice Hasselmann, dispararem contra o “arrependimento” de Bolsonaro e a tentativa de reaproximação.

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