Líder do PDT na Câmara deixa o cargo após divergências sobre a PEC dos Precatórios

"O posto de líder está à disposição dos deputados e deputadas", afirmou o líder do PDT na Câmara, Wolney Queiroz (PE), após divergência com o partido sobre a PEC do calote nos Precatórios

Deputado federal Wolney Queiroz
Deputado federal Wolney Queiroz (Foto: Claudio Andrade/Agência Câmara)


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247 - O líder do PDT na Câmara, Wolney Queiroz (PE), afirmou que deixou o cargo (da liderança) por conta de divergências com Ciro Gomes, após o ex-ministro anunciar a suspensão de sua provável candidatura presidencial em consequência dos votos favoráveis do partido à PEC dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, na madrugada dessa quinta-feira (4). "O posto de líder está à disposição dos deputados e deputadas, bem como à disposição da direção nacional do partido", disse ele em comunicado à sua bancada.

Ao todo, 15 dos 21 deputados do PDT votaram a favor da PEC, que dá um cheque em branco de R$ 89 bilhões para Jair Bolsonaro. Precatórios são dívidas da União e a Proposta de Emenda à Constituição tem como objetivo limitar os pagamento com os débitos. 

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O parlamentar afirmou que Ciro optou por não contatar o partido antes da votação em plenário para se posicionar. "Importante ressaltar uma coisa: a votação dessa PEC 23 era assunto predominante nos noticiários (…). A imprensa especializada já anunciava que PDT e PSB poderiam votar a favor da PEC. Apesar disso, não recebi do presidente Ciro um telefonema, um e-mail, uma mensagem, um recado. Nada. Rigorosamente nenhuma orientação", explicou o líder do PDT na Câmara para a sua bancada.

De acordo com Queiroz, o partido debateu o assunto e formou maioria. O deputado André Figueiredo (PDT-CE), que também atuou nas negociações, almoçou com o presidente do PDT, Carlos Lupi, "cientificando-se da tendência que se avizinhava".

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O deputado afirmou que o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, e o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), também debateram o assunto. "Não tenho detalhes dos termos da conversa mas voltaram com a concordância do senador Cid (PDT) e do governador Camilo (PT), que lá estavam”, escreveu. 

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