Lewandowski manda CPI se manifestar sobre pedido de Ricardo Barros para depor

O ministro do Supremo Tribunal Federal ordenou que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado se manifeste em cinco dias sobre o pedido de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, para depor

Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)


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ConJur - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ordenou, nesta segunda-feira (5/7), que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado se manifeste em cinco dias sobre o pedido de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, para depor.

Barros havia sido convocado para depor na quinta (8/7). Porém, o depoimento foi adiado pelos senadores. O deputado então impetrou mandado de segurança pedindo que o interrogatório seja mantido ou que a CPI determine nova data para o evento.

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Segundo Barros, "o adiamento indefinido e imotivado do depoimento do impetrante viola seu direito fundamental à ampla defesa, constitui abuso de poder da CPI e é viciado, ainda, pela absoluta falta de fundamentação".

Em depoimento à comissão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro apontou Barros como "dono do rolo" envolvendo a compra da vacina Covaxin. Miranda afirmou que, em reunião no Palácio da Alvorada em 20 de março, ele e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, chefe de importação do Ministério da Saúde, contaram a Bolsonaro que havia irregularidades no processo de compra do imunizante indiano contra o coronavírus.

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