Lewandowski e outros 10 juristas ficam a cargo de atualizar a Lei do Impeachment

Ministro do STF foi nomeado por Pacheco como presidente da comissão de juristas responsável pela atualização da Lei do Impeachment, que é de 1950

Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)


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Por José Higídio, do Conjur - Nesta sexta-feira (11/2), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nomeou o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, como presidente da comissão de juristas responsável pela atualização da Lei do Impeachment.

Além de Lewandowski, a comissão é formada por outros dez juristas. Dentre eles estão o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, e o ministro Antonio Augusto Anastasia, do Tribunal de Contas da União.

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A lei atualmente vigente é de 1950. Ela define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento. De acordo com Pacheco, a norma está defasada e seus problemas "já foram apontados em diversas ocasiões pela doutrina e jurisprudência como fonte de instabilidade institucional".

A comissão terá 180 dias para apresentar um anteprojeto de lei que revise a norma atual. O próprio grupo de juristas deverá elaborar regulamento para disciplinar os seus trabalhos, o que inclui a votação de emendas e destaques e o recebimento de sugestões da sociedade civil.

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Em outubro do último ano, Lewandowski já defendia a necessidade de atualização da Lei do Impeachment. Em artigo republicado pela ConJur, o ministro apontou a facilidade para se protocolar um pedido; a ausência de consequências em caso de arquivamento; a polêmica sobre a autorização para instauração do procedimento; as tipificações amplas e vagas dos crimes de responsabilidade; e a falta de contraditório e ampla defesa.

Clique aqui para ler o ato

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