Leo de Brito é agredido por Eduardo Bolsonaro na Câmara

O deputado Leo de Brito (PT-AC) questionava na Câmara o ministro Gilson Machado (Turismo) e o secretário Nacional de Cultura, Mário Frias, sobre a disseminação de notícias falsas acerca da pandemia. Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ficou irritado e atacou tanto o parlamentar quanto o PT

Deputados Leo de Brito e Eduardo Bolsonaro
Deputados Leo de Brito e Eduardo Bolsonaro (Foto: Agência Câmara)


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247 - O deputado federal Leo de Brito (PT-AC) foi agredido nesta quarta-feira (23) pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) quando o petista questionava o ministro do Turismo, Gilson Machado, e o secretário Nacional de Cultura, Mário Frias, convidados a prestar esclarecimentos sobre a pretensão do governo Bolsonaro em editar um decreto para que seja dada uma nova interpretação à lei de direitos autorais e ao marco civil da internet impedindo o que o governo chama de censura ideológica contra as redes sociais.

Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, Leo de Brito questionava os convidados sobre a disseminação de notícias falsas acerca da vacina contra a Covid-19 e sobre o tratamento precoce que não tem comprovação científica. Irritado, Eduardo Bolsonaro resolveu criticar o PT. "Assaltou o Brasil e vem querer colocar o dedo na cara. Genocidas são vocês", disse. Os relatos dele foram publicados pelo jornal O Globo

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O deputado do PT havia retrucado Eduardo e o chamou de "filho de genocida". Brito lamentou os ataques feitos pelo filho de Jair Bolsonaro. 

"Lamento o episódio desrespeitoso protagonizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Estávamos fazendo um debate sério com o ministro do Turismo, falando sobre a questão da internet, sobre o Turismo no Brasil, quando infelizmente fui interrompido de maneira afrontosa pelo filho do presidente da República, deputado Eduardo Bolsonaro, que me atacou na tentativa de cercear minha fala, meus questionamentos", afirmou 

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"Esse tipo de comportamento não me amedronta, mas envergonha o parlamento, vou continuar expressando minhas opiniões e fazendo as críticas devidas a esse governo irresponsável", acrescentou.

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