Juiz que tentou barrar relatoria de Renan Calheiros na CPI da Covid já foi acusado de crimes

Charles Renaud Frazão de Moraes assinou liminar para impedir que o senador Renan Calheiros fosse nomeado relator da CPI da Covid, instalada nesta terça-feira. O juiz já foi acusado pelos crimes de gestão fraudulenta e falsidade ideológica

Renan Calheiros
Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - O juiz da Justiça Federal do Distrito Federal Charles Renaud Frazão de Moraes, que assinou liminar parra impedir que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) fosse nomeado relator da CPI da Covid, instalada nesta terça-feira (27) no Senado, já foi acusado de cometer crimes, segundo o Congresso em Foco.

O Ministério Público Federal (MPF), em 2011, denunciou o magistrado por receptação, quando ainda Charles Renaud ocupava o cargo de presidente da Associação de Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer).

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Charles Renaud e outros dois juízes estariam envolvidos em um esquema envolvendo uma sala comercial da Ajufer. O valor da venda, R$ 155 mil, foi considerado menor que o normal. A denúncia aponta que o dinheiro teria sido utilizado pelos magistrados para a quitação de dívidas pessoais de um empréstimo firmado com o fundo de poupança do Exército (Poupex).

A denúncia pelos crimes de gestão fraudulenta e falsidade ideológica chegou a ser recebida pelo Tribunal Regional da 1ª Região (TRF1).

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O juiz recorre em duas frentes no Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Não há circunstâncias do crime minimamente provadas", argumenta.

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