Juiz das prisões é contra execução de penas

Se o presidente do STF, Joaquim Barbosa, confirmar a tendência, os mandatos de execução de penas da AP 470 cairão nas mãos de Ademar Silva de Vasconcelos, juiz titular da Vara de Execuções Penais do TJDFT; o magistrado em questão declarou nesta quinta-feira que as prisões não são positivas para o Brasil: “A gente, como cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas”; segundo ele, não há reserva de vaga para os condenados nos presídios de Brasília e um remanejamento de presos terá de ser feito 

Se o presidente do STF, Joaquim Barbosa, confirmar a tendência, os mandatos de execução de penas da AP 470 cairão nas mãos de Ademar Silva de Vasconcelos, juiz titular da Vara de Execuções Penais do TJDFT; o magistrado em questão declarou nesta quinta-feira que as prisões não são positivas para o Brasil: “A gente, como cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas”; segundo ele, não há reserva de vaga para os condenados nos presídios de Brasília e um remanejamento de presos terá de ser feito 
Se o presidente do STF, Joaquim Barbosa, confirmar a tendência, os mandatos de execução de penas da AP 470 cairão nas mãos de Ademar Silva de Vasconcelos, juiz titular da Vara de Execuções Penais do TJDFT; o magistrado em questão declarou nesta quinta-feira que as prisões não são positivas para o Brasil: “A gente, como cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas”; segundo ele, não há reserva de vaga para os condenados nos presídios de Brasília e um remanejamento de presos terá de ser feito  (Foto: Roberta Namour)


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247 – O juiz titular da Vara de Execuções Penais do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), Ademar Silva de Vasconcelos, pode ser o responsável por coordenar a execução das penas dos condenados no processo da AP 470, do chamado “mensalão”.

No julgamento desta semana, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, havia dito que iria expedir os mandados ao órgão.

O presidente da Corte quer ficar de olho no cumprimento das penas e evitar regalias que réus influentes como Kátia Rabello, dona do Banco Rural, seja beneficiada por regalias, caso cumpra cadeia em Minas (Leia no site do Diário do Poder).

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Mas Barbosa pode mudar de ideia. Em entrevista à Folha, o juiz em questão se declarou contra a execução das penas.

"Eu acho que isso não é bom. A gente, como cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas. Fico pensando no homem comum, do povo, que não tem muita oportunidade vendo um homem notório sendo preso. Isso não é bom para o país. São penas inócuas, porque eles já foram punidos publicamente", afirmou Vasconcelos.

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Para ele, o sujeito comum defende a cadeia para políticos mais em sentido de "vingança".

Além disso, o juiz alega que não há reserva de vaga para os condenados nos presídios de Brasília e que um remanejamento de presos terá de ser feito.

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"Está tudo lotado. Não tem espaço. Não tem nada reservado, porque não sei quantos réus são. Estou aguardando a decisão do Supremo para ver como nós vamos fazer", afirmou Vasconcelos.

Os condenados a regime fechado ficarão no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto aqueles que terão de cumprir pena no regime semiaberto serão encaminhados para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

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