Jantar de Lula e Lira teve série de assuntos espinhosos na relação do Planalto com o Congresso

O encontro entre as duas lideranças foi marcado após o deputado enviar recados ao chefe do Executivo sobre a suposta falta de uma base aliada consolidada

Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (à esq.), e da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (à esq.), e da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Agenda do Poder - O jantar entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),na noite de quinta-feira, teve no cardápio uma série de assuntos espinhosos na relação do Palácio do Planalto com o Congresso.

Segundo informações do Globo online, o encontro de reaproximação foi marcado após Lira enviar recados ao chefe do Executivo sobre a falta de uma base aliada consolidada para colocar em pauta propostas consideradas como prioritárias pelo novo governo.

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Lira demonstrou incômodo com a forma que o governo tem pressionado o Banco Central a baixar a taxa de juros. Lula tem protagonizado embates com o presidente do banco, Roberto Campos Neto, por causa da Selic de 13,75%. O presidente da Câmara defendeu uma discussão mais tranquila.

Foi na presidência de Lira que a Câmara aprovou a autonomia do Banco Central em fevereiro de 2021, o que garantiu mandatos ao presidente da instituição. Campos Neto fica no cargo até 2024.

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O jantar aconteceu três dias depois de Lira declarar que o governo Lula ainda não tem uma base consistente na Câmara e no Senado para aprovar projetos.

O recado foi passado no dia em que o presidente se reuniria com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a quem havia cobrado explicações sobre suspeitas de uso indevido de voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao anunciar a reunião, Lula chegou a dizer que o ministro precisaria deixar o governo caso não provasse sua inocência.

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A declaração não caiu bem no partido de Juscelino, o União Brasil, que apesar da participação no governo, tem se declarado independente em relação ao Palácio do Planalto.

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