Itamaraty confirma que Brasil será campo de testes para hidroxicloroquina enviada dos EUA
Nota informa que o governo norte-americano “entregou dois milhões de doses de hidroxicloroquina para a população do Brasil”, que “será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus”, além de “utilizada no tratamento de brasileiros infectados”
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247 - Uma nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, comandado pelo ministro Ernesto Araújo, confirma que o Brasil será uma espécie de campo de testes dos Estados Unidos para a hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19.
O comunicado informa que, “como demonstração de solidariedade” entre os dois países contra a pandemia de coronavírus, o governo norte-americano “entregou dois milhões de doses de hidroxicloroquina para a população do Brasil”, que “será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus”, além de “utilizada no tratamento de brasileiros infectados”.
Leia a íntegra:
O povo brasileiro e o povo norte-americano solidarizam-se na luta contra o coronavírus. Hoje, como demonstração dessa solidariedade, anunciamos que o governo dos EUA entregou dois milhões de doses de hidroxicloroquina (HCQ) para a população do Brasil. Os Estados Unidos também enviarão em breve 1000 ventiladores para o Brasil.
A HCQ será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros infectados.
Além disso, como continuação da colaboração de longa data dos dois países em questões de saúde, também estamos anunciando um esforço de pesquisa conjunto Brasil-Estados Unidos, que incluirá testes clínicos controlados randomizados. Esses testes ajudarão em avaliações adicionais sobre a segurança e a eficácia da HCQ tanto para a profilaxia quanto para o tratamento precoce do coronavírus.
Seguindo adiante, o Brasil e os Estados Unidos continuarão em estreita coordenação na luta compartilhada contra a pandemia do coronavírus e na resposta regional em curso para salvaguardar a saúde pública, limitar ainda mais a disseminação do coronavírus, avançar no desenvolvimento inicial de uma vacina e salvar vidas. Tendo o Presidente Bolsonaro e o Presidente Trump conversado duas vezes desde março, os dois países estão bem posicionados para continuar seu trabalho conjunto no enfrentamento da pandemia do coronavírus, bem como em outros assuntos de importância estratégica.
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