Investigação aponta que psicopata preso no DF agiu com requintes de crueldade

Investigação aponta que o catador de material reciclável Carlos Pires de Lima foi morto pelo psicopata André Soares Ferreira

Carlos Pires de Lima
Carlos Pires de Lima (Foto: Reprodução)


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Portal Metrópoles - Mesmo após a prisão do suspeito de matar, mutilar, carbonizar e beber o sangue de um homem no Distrito Federal, policiais da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) continuam se surpreendendo com o caso macabro. Informações contidas nos laudos preliminares apontaram que os restos mortais analisados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) são do sexo masculino.

Ainda falta a confirmação irrefutável de que os fragmentos de ossos recolhidos pela perícia são, de fato, do catador de material reciclável Carlos Pires de Lima. Partes de material biológico recolhido levaram os investigadores a suspeitar que o criminoso André Soares Ferreira, 39, tentou serrar parte do crânio da vítima e retirar a pele o rosto, supostamente para dificultar a identificação do corpo.

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Os policiais ainda localizaram fragmentos que seriam partes da coluna do catador. A polícia trabalha para identificar qual teria sido o motivo para o assassinato brutal. Se houve alguma desavença entre Antônio Carlos e o autor do crime ou se a morte durante o ritual macabro foi premeditada.

Casa do terror 

Articulado e conhecedor de termos jurídicos, o autor do crime chegou a desafiar os policiais enquanto prestava depoimento na delegacia. André afirmou que teria proteção espiritual para escapar e não responder criminalmente pelo homicídio com ritual maligno. “Vamos ver quem tem mais proteção”, disse André Soares.

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O suspeito, que nega as acusações, afirmou que, de fato, gostava de andar usando uma capa e uma cartola. Ele ainda usaria uma faca do tipo peixeira e uma tesoura com o cabo dourado, a mesma usada para matar a vítima. De acordo com informações preliminares, o catador de material reciclável teve partes do corpo decepadas e depois queimadas. O crânio de Antônio ainda não foi encontrado.

O Metrópoles esteve na casa onde o crime ocorreu. Insalubre, a construção abandonada é dividida em vários cômodos, onde usuários se amontoam para consumir drogas. Nas paredes estão estampadas, ao mesmo tempo, pichações com o nome de Jesus e desenhos de um demônio, junto ao número 666, além do cartaz de uma série de terror.

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