Invasões expõem fragilidade dos sites
Página da Secretaria de Cultura voltou a ser dominada por grupos de hackers iPiratesGroup e AntiSecBRTeam mesmo após governo desativá-la
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Brasília247— Os técnicos de informática da Secretaria de Cultura do Distrito Federal não conseguiram conter uma nova invasão de hackers na página da internet da pasta. Mesmo depois de desativar o site devido à invasão na noite de sábado (5), o sistema voltou a exibir nesta segunda-feira (7) a mensagem que pedia, de forma genérica, por investigações sobre irregularidades cometidas por políticos. No sábado, os piratas da internet derrubaram outras 247 páginas de governos federal e estadual em todo o país. O texto é assinado pelos grupos iPiratesGroup e AntiSecBRTeam. Eles relacionam-se com a rede de ativistas da internet Anonymous, que esteve ligada aos ataques a serviços de cartões de crédito que suspenderam doações ao site WikiLeaks. Os grupos garantem que os ataques são para protestar contra a corrupção e os altos impostos no país. No lugar da página principal, a cobrança de investigações contra os desvios de recursos públicos. "Estamos reivindicando a funcionalidade da CPI que foi criada com um propósito, entretanto, o que vemos é uma completa marginalização dela, vez que os políticos, um com medo do outro, não têm coragem de criar efetivamente um inquérito para que sejam apuradas as inúmeras falcatruas que abalroam nosso cenário político e social", dizia, literalmente, um trecho da mensagem. A assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura do Distrito Federal informou que logo após o ataque, na noite de sábado (5), uma equipe de profissionais trabalha para reestabelecer o sistema. A secretaria está apurando o caso. No sábado (5), o grupo também derrubou os sites dos governos de São Paulo, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, e, por meio de ataques de negação de serviço, as páginas de três partidos políticos: PT, PSDB e PCdoB. Em todos, apareceram mensagens da operação intitulada como #OpBreaking. No Brasil ainda não há uma legislação específica para crimes cometidos na internet. Alguns projetos de lei que aguardam votação na Câmara dos Deputados prevêem pena de detenção de um a três anos e multa para hackers e crackers. Se o ataque é feito contra órgãos governamentais, o tempo aumenta para dois a quatro anos e multa. Com informações do Correio Braziliense
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