Inquérito do STF já investigou ameaças de incendiar plenário e matar ministros
Está sendo investigado, por exemplo, o arremesso de um artefato explosivo por um suspeito em um veículo ainda não identificado, em frente à casa de um dos ministros do Supremo
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247 - A operação deflagrada nesta semana pela Polícia Federal contra fake news é apenas mais uma de diferentes investigações realizadas em 14 meses dentro do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). Já foram enviados à primeira instância 72 inquéritos policiais que apuram, entre outros crimes, a ameaça de incendiar o plenário do Supremo e de matar ministros com tiros à queima-roupa.
O inquérito para investigar fake news e ameaças à Corte foi instaurado há pouco mais de um ano, em março de 2019, com base no regimento interno do STF. A iniciativa foi do presidente do Supremo, Dias Toffoli, e a relatoria é do ministro Alexandre de Moraes. Desde então, já foram executadas 18 ações de busca e apreensão, 12 ordens para ouvir testemunhas ou suspeitos e aplicadas duas medidas restritivas, operações que não estão relacionadas à executada nesta quarta-feira (27).
Segundo o portal G1, está sendo investigado, por exemplo, o arremesso de um artefato explosivo por um suspeito em um veículo ainda não identificado, em frente à casa de um dos ministros. Tentativa de agressão física a um ministro do STF na saída de uma palestra numa faculdade de São Paulo por um agressor que depois foi preso por descumprir medidas restritivas impostas pela justiça.
Investigadores também encontraram mensagens na deep web, uma área da internet obscura formada por sites e fóruns que tentam trabalhar no anonimato. Houve ameaças feitas por uma célula terrorista denominada UR-NV, que disse ter contatos e membros em cidades e estados nos quais os ministros costumam transitar, para realizar atentados contra a vida e segurança deles.
Agentes constaram, ainda, um ataque cibernético no e-mail institucional de um dos ministros do STF, com ameaças e o envio de dados pessoais e localização de seus familiares.
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