Ibaneis defende Copa América no Brasil: "não vejo problema nenhum"

“Já fizemos vários eventos esportivos sem público e não tivemos problema nenhum. Pelo que eu estou entendendo, estão tentando politizar até a Copa América”, afirmou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), aliado de Jair Bolsonaro

Ibaneis Rocha
Ibaneis Rocha (Foto: Renato Alves/Agência Brasília)


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247 - Assim como o governador João Doria (PSDB-SP), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), aliado de Jair Bolsonaro, defendeu a realização da Copa América no Brasil em meio à pandemia da Covid-19, enquanto o país se encaminha para uma terceira onda da doença.

“Já fizemos vários eventos esportivos sem público e não tivemos problema nenhum. Pelo que eu estou entendendo, estão tentando politizar até a Copa América”, afirmou.

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“Desde que sejam mantidas as regras de segurança, as pessoas sejam testadas, sem presença de público, não vejo problema nenhum”, afirmou.

O governador não acha que pode ser um problema o fato de virem jogadores e comissão técnica de outros países, diante da proliferação de novas cepas. “Vem todo mundo testado, melhor ainda”.

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Ele ainda lembrou que a final da Copa Sulamericana foi no Estádio Mané Garrincha, assim como a final da Supercopa do Brasil.

“Ocupação dos hotéis melhora bastante (com o evento), o comércio da cidade gira em torno disso. Vai ser bastante positivo, principalmente neste momento de retomada da economia”, disse.

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Bolsonaro e Copa América

O jurista Marcelo Uchôa fez um importante alerta na noite desta segunda-feira, 31, pelo Twitter: a Copa América, que será realizada no Brasil, pode ser um pretexto para que Jair Bolsonaro coloque em prática seu já público desejo de enviar as Forças Armadas às ruas.

A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), segundo o especialista, pode ser a justificativa para que Bolsonaro avance em seu projeto autoritário de poder. "Cuidado. Além de matar em grande escala, o objetivo de recepcionar a Copa América pode ser justificar, via Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a presença das Forças Armadas nas ruas', disse Uchôa.

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