Governo pressiona Agnelo contra reajuste da PM
Segundo interlocutores, medida prevista pelo governo do Distrito Federal poderia incentivar pedido de aumento de corporações das outras unidades da federação, além de servir de pretexto para retomar a discussão da PEC 300, que fixa piso salarial para os policiais
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247 – A proposta anunciada pelo governo de Agnelo Queiroz (PT) de reajuste no salário de PMs está na mira do governo.
Está previsto um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação em julho deste ano, que passará de R$ 650 para R$ 850. Já o reajuste sobre o auxílio-moradia será aplicado ao longo de três anos a partir de setembro. O valor dos acréscimos depende da tabela remuneratória das corporações.
De acordo com o governo do DF, o menor reajuste será R$ 365 e o maior, R$ 1,2 mil por ano. "Com isso, o teto desse auxílio, que não era reajustado desde 2002, pode chegar a R$ 3,6 mil até 2016", diz o comunicado.
Segundo nota do Painel, da Folha de S. Paulo, interlocutores dizem que o Planalto teme que a proposta incentive as corporações das outras unidades da federação a conseguirem emparedar seus governadores em busca de aumento, além de servir de pretexto para retomar a discussão da PEC 300, que fixa piso salarial para os policiais, em pleno ano eleitoral.
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