Governo Bolsonaro volta atrás e pode desistir de compra da Covxin, alvo da CPI da Covid e da Procuradoria

Após denúncias, governo se reuniu nesta quarta-feira no Ministério da Saúde para discutir a possibilidade de cancelar contrato para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, com indícios de superfaturamento de mais de 1.000%

(Foto: Divulgação)


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247 - O governo deve voltar atrás e cancelar o contrato com a Precisa Medicamentos, celebrado em fevereiro deste ano para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, vendida ao Brasil com preço superfaturado estimado em mais de 1.000%. 

O acordo passou a ser alvo de investigações da CPI e da Procuradoria depois que o depoimento do servidor público do Ministério da Saúde ao Ministério Público Federal (MPF), Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), veio a público onde ele denunciou que levou pessoalmente a documentação da corrupção na compra da vacina a Bolsonaro.  

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De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o cancelamento do contrato passou a ser discutido em vários setores do Ministério da Saúde e já chegou ao conhecimento da Casa Civil e, uma das possibilidades é rescindir o acordo em razão do atraso na entrega das unidades contratadas e também da falta de previsão da chegada do imunizante ao Brasil.

Outra hipótese é que não haja assinatura do termo de compromisso exigido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com condições para importação de parte das doses.

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A reunião desta quarta-feira (23) ainda não é definitiva. Ainda segundo a reportagem, a orientação é  deixar o contrato em stand-by, sem que haja esforço para importação dos quatro milhões de doses iniciais alvo de autorização condicional da Anvisa.

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