Governo Bolsonaro mantém contrato de R$ 1,9 bi para compra da vacina inglesa que apresentou problemas

O governo federal destinou 1,9 bilhão de reais para o projeto envolvendo a vacina da AstraZeneca, que é desenvolvida em parceria com pesquisadores da Universidade de Oxford

Bolsonaro e vacina
Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)


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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A paralisação dos testes da vacina de Covid-19 em desenvolvimento pelo laboratório britânico AstraZeneca devido a um evento adverso com um voluntário não causará qualquer alteração no acordo firmado pelo governo brasileiro com a empresa para a aquisição da vacina e posterior transferência de tecnologia, afirmou nesta quarta-feira o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.

O secretário reconheceu, no entanto, que ainda não se sabe o quanto o cronograma previsto para a vacina será impactado pela suspensão dos testes, que foi anunciada na véspera pelo laboratório britânico. Originalmente, o Brasil esperava iniciar a vacinação com esse imunizante no início de 2021.

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Segundo Franco, o risco da compra avançada de vacina é “inerente à conjuntura” e se faz necessário, sob risco de não se conseguir obter doses em grande quantidade da vacina após sua aprovação regulatória para uso.

O secretário acrescentou, em entrevista coletiva transmitida pelas redes sociais do ministério, que o acordo entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz, que será responsável pela vacina no Brasil, já foi assinado virtualmente por ambas as partes.

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O governo federal destinou 1,9 bilhão de reais para o projeto envolvendo a vacina da AstraZeneca, que é desenvolvida em parceria com pesquisadores da Universidade de Oxford.

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