Governistas repetem receita da CPI da Covid para emparedar bolsonaristas na CPMI do 8 de janeiro

Líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, e a relatora, Eliziane Gama, assumiram a coordenação do grupo pró-governo e conseguiram impor derrota importante à oposição

CPMI dos Atos Golpistas
CPMI dos Atos Golpistas (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)


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247 - Depois de um início conturbado, em que perdeu disputas importantes mesmo tendo a maioria dos membros na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília, a base governista reorganizou sua equipe e reviu a estratégia de trabalho, conseguindo dominar a votação realizada na terça-feira (13) que definiu as primeiras convocações de civis e militares ligados a Jair Bolsonaro (PL) para depoimentos.

Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a estratégia utilizada para retomar o controle dos trabalhos do colegiado segue os moldes da adotada na CPI da Covid. “A diferença é que, na CPI da Covid, o grupo que liderava os trabalhos era da oposição, enquanto agora está no poder”, ressalta a colunista. 

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“De acordo com o relato de dois dos membros do governo na CPI, o líder de Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e a relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), avaliaram que os problemas na articulação política do governo no Congresso estavam influindo no funcionamento da CPI. Os dois convocaram, então, uma reunião de emergência na casa de Randolfe para a manhã desta terça-feira com um núcleo de seis parlamentares que formaram um grupo de WhatsApp – além de Eliziane e Randolfe, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) e os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Rogério Correia (PT-MG) e Rubens Jr (PT-MA)”, destaca um trecho da reportagem.

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O grupo, autointitulado de 'G6', em referência ao 'G7' que definia as estratégias da CPI da Covid, analisou os votos dos integrantes governistas da comissão e decidiu votar em bloco a lista de convocações apresentada por Eliziane, excluindo os ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Se os 20 votos obtidos na última sessão continuarem coesos, Lula terá menos um problema para resolver no Congresso”, finaliza a colunista.

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