Gilmar rejeita ação de Eduardo Bolsonaro e mantém CPMI das Fake News
De acordo com o ministro do STF Gilmar Mendes, a CPMI e dois inquéritos em tramitação no STF "são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes rejeitou nesta quarta-feira (29) uma ação apresentada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para impedir a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, em funcionamento no Congresso Nacional.
De acordo com o ministro, a CPMI e dois inquéritos em tramitação no STF - um que investiga fake news e outro que apura atos contra a democracia - "são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que, por meio de mecanismos ocultos de financiamento, impulsionam estratégias de desinformação, atuam como milícias digitais, que manipulam o debate público e violam a ordem democrática". O relato foi publicado no portal G1.
A CPMI enviou uma manifestação ao STF dizendo que a eventual paralisação dos trabalhos pode gerar impacto nas investigações.
"A CPMI está apenas cumprindo com o seu dever constitucional de investigar o objeto para o qual foi criada. O impetrante [Eduardo] alega que o objeto da CPMI estaria sendo desvirtuado, mas não se desincumbiu do ônus de demonstrá-lo concretamente, sendo certo que a mera afirmação nesse sentido – desacompanhada de elementos indiciários – carece de valor jurídico", afirmou o documento.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247