General Rêgo Barros, ex-porta-voz do governo, diz que Bolsonaro não tem "amadurecimento intelectual"
“Seu aparente desejo de transformar essa centenária instituição, detentora dos mais altos índices de confiabilidade, em uma estrutura de apoio político, afronta tudo o que defendem as Forças Armadas em sua atitude profissional", escreveu ainda o general
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247 – Cada vez mais isolado na sociedade e até nas Forças Armadas, Jair Bolsonaro recebeu duras críticas de seu ex-porta-voz: o general Otávio Rêgo Barros. “Permaneceu como aluno, cadete e oficial cerca de 15 anos. Como político, mais de 30 anos. Naturalmente, os atributos que lhe foram ensinados, enquanto militar, ficaram pelo caminho, substituídos por conceitos não aplicados dentro de uma instituição como é o Exército Brasileiro", escreveu ele, em artigo publicado por Ricardo Noblat em seu blog.
O ex-porta-voz diz que Bolsonaro vem tentando instrumentalizar as Forças Armadas, numa crítica direta sem precedentes: "O chefe do poder executivo, por vezes, intenta estabelecer uma ligação emocional entre as suas deliberações e a instituição de Estado: Forças Armadas".
“Seu aparente desejo de transformar essa centenária instituição, detentora dos mais altos índices de confiabilidade, em uma estrutura de apoio político, afronta tudo o que defendem as Forças Armadas em sua atitude profissional. Buscar adentrar as cantinas dos quartéis com a política partidária é caminho impensado para as Forças Armadas. Elas já estão vacinadas contra esse vírus”, disse ainda o general.
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