GDF exonera administrador de São Sebastião

Segundo a investigação, um circo teve que pagar R$ 1,5 mil à administração regional para o conserto de um caminhão público em troca da liberação da licença de funcionamento. Também houve casos de licenças emitidas em duplicidade, o que é irregular. Administrador e mais dois servidores envolvidos em esquema irregular de liberação de alvarás devem ser indiciados por concussão e associação para o crime

Segundo a investigação, um circo teve que pagar R$ 1,5 mil à administração regional para o conserto de um caminhão público em troca da liberação da licença de funcionamento. Também houve casos de licenças emitidas em duplicidade, o que é irregular. Administrador e mais dois servidores envolvidos em esquema irregular de liberação de alvarás devem ser indiciados por concussão e associação para o crime
Segundo a investigação, um circo teve que pagar R$ 1,5 mil à administração regional para o conserto de um caminhão público em troca da liberação da licença de funcionamento. Também houve casos de licenças emitidas em duplicidade, o que é irregular. Administrador e mais dois servidores envolvidos em esquema irregular de liberação de alvarás devem ser indiciados por concussão e associação para o crime (Foto: Leonardo Araújo)


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Brasília 247 - Depois de ser preso pela Polícia Civil, na última terça-feira (15) por suspeita de participação em esquema irregular de concessão de licenças de funcionamento de estabelecimentos, o administrador de São Sebastião (DF), Antônio Jucélio Gomes Moreno, teve sua exoneração publicada nesta quarta-feira (16) no Diário Oficial do DF. O coronel Jean Rodrigues Oliveira, que deixa a Secretaria de Regularização, será o novo administrador regional.

Além de Moreno, foram presos o chefe da gerência de licenciamento de obras, Jailson Mendes Félix, e o diretor social, Paulo Dias Souza. Os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas casas dos envolvidos e na sede da administração regional. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos cobravam vantagens indevidas de empresas para liberar as licenças. Os três servidores foram presos temporariamente porque passaram a intimidar testemunhas depois que souberam da investigação policial.

Os investigadores identificaram que um circo teve que pagar R$ 1,5 mil à administração regional para o conserto de um caminhão público em troca da liberação da licença de funcionamento. A nota fiscal que comprova o conserto do veículo, que estava há 10 meses na oficina, foi apresentada pelos representes do circo à polícia. Também houve casos de licenças emitidas em duplicidade, o que é irregular.

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Os servidores negaram as acusações e afirmaram que o pagamento do conserto do caminhão havia sido uma doação. Agora eles devem ser indiciados por concussão (obtenção indevida de vantagem no uso de função pública), que tem pena prevista de até oito anos de prisão, e associação para o crime, que pode chegar a três anos.

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