Gabinete do ódio aumentou acessos a site investigado durante atos antidemocráticos
O acesso ao perfil do Instagram Bolsonaro News aumentou de dentro da Presidência da República com a intensificação dos atos pelo fechamento do Congresso e do STF no ano passado. A conta, investigada pela PF, também entrou na mira de empresas de redes sociais, que derrubaram 73 perfis inautênticos de seus aliados
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247 - O inquérito dos atos pró-golpe mostrou que o acesso ao perfil do Instagram Bolsonaro News aumentou de dentro da Presidência da República com a intensificação dos protestos pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal no ano passado. A Polícia Federal passou a investigar a conta, então administrada pelo assessor especial da Presidência, Tércio Arnaud Tomaz, e suspeita de publicar conteúdo contra autoridades críticas a Jair Bolsonaro. Tomaz foi apontado como um dos integrantes do chamado "gabinete do ódio". As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com relatórios da PF que fazem parte do inquérito sobre os atos pró-golpe, em todo o primeiro bimestre do ano passado, houve 17 acessos ao perfil a partir da internet da Presidência e chegaram a 26 em março, principalmente na segunda quinzena do mês, após a realização do primeiro ato em apoio a Bolsonaro.
Em abril, foram contabilizados 41 acessos. No dia 19 daquele mês aconteceu uma manifestação bolsonarista na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília (DF). Bolsonaro participou e discursou na caçamba de uma camionete, o que gerou uma crise institucional entre os Poderes.
Dois dias depois, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a instauração do inquérito, com o objetivo de apurar a organização e o financiamento dos atos antidemocráticos. No começo de junho, o órgão pediu arquivamento do caso perante o Supremo, o que aumentou o acirramento entre Aras e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Cabe ao juiz decidir se atende às solicitações da procuradoria.
O Bolsonaro News também entrou na mira das empresas de redes sociais, que derrubaram 73 contas inautênticas de seus aliados no Facebook e no Instagram, sob o argumento de que propagavam discurso de ódio. Antes de ser banido, o perfil contava com quase 500 mil seguidores e somava mais de 11 mil publicações.
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