Fux: STF manterá 'vigilância Suprema' pela realização das eleições
O presidente do STF destacou a necessidade de a Corte manter "a sua vigilância suprema em prol da higidez da realização das eleições no nosso país"
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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, afirmou, nesta sexta-feira (1º), que a Corte "permanecerá vigilante" para "guardar a Constituição Federal". "O Supremo Tribunal Federal permanecerá vigilante e sempre à altura da sua mais preciosa missão: a de guardar a Constituição Federal, com zelo pela segurança jurídica e com atenção ao sentimento constitucional da população brasileira, mantendo a sua vigilância suprema em prol da higidez da realização das eleições no nosso país", afirmou Fux na sessão de encerramento das atividades do Supremo. Os relatos dele foram publicados em reportagem da CNN Brasil.
As declarações de Fux fazem parte de reações às ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro (PL) e aliados. O político faz críticas ao sistema eleitoral e defende a atuação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. A oposição ao governo e setores progressistas da sociedade veem tentativa de golpe se ele perder. O general Braga Netto, pré-candidato a vice de Bolsonaro, afirmou na semana passada que o País pode não ter eleição caso não haja auditoria dos votos.
O ministro do STF também alertou para a necessidade de combate a notícias falsas. "Em um cenário de aumento expressivo de notícias falsas ou deturpadas – tanto sobre o conteúdo das decisões tomadas por esta Corte, como sobre seus próprios ministros e servidores – tornou-se premente um reforço institucional para compreender como essa desinformação é propagada e quais contramedidas podem ser tomadas a fim de garantir à sociedade brasileira informações claras, reais, objetivas e verdadeiras sobre a atuação da Corte", disse.
"Esses acordos têm gerado ricas discussões e permitido substanciais avanços práticos como o aperfeiçoamento dos recursos tecnológicos da Corte para identificação mais célere de práticas de desinformação e a capacitação de servidores, jornalistas profissionais e influenciadores digitais para o adequado enfrentamento a essa prática tão nociva à democracia", complementou.
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