Fux diz que STF está vigilante contra qualquer forma de agressão
“Esta Corte mantém-se vigilante contra qualquer forma de agressão à instituição, na medida em que ofendê-la representa notório desprezo pela democracia”, afirmou o vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux. Bolsonaristas alvos de uma ação contra fake news ameaçaram a Corte
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Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, defendeu nesta quarta-feira (27) a atuação da Corte e disse que o Supremo está “vigilante contra qualquer forma de agressão à instituição”.
Na abertura da sessão desta tarde, Fux leu uma nota na qual afirmou que os ministros atuam de forma independente e que suas decisões são prudentes.
“O Brasil é testemunha de que o Supremo Tribunal Federal de ontem e de hoje atua não apenas pela independência de seus juízes, mas também pela prudência de suas decisões, pela construção de uma visão republicana de país e pela busca incansável da harmonia entre os Poderes”, disse.
Fux também manifestou apoio ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito que apura a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF) e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
De acordo com o vice-presidente do Supremo, Mello é o líder incansável da Corte na “concretização de tantos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros”. O ministro Celso de Mello foi nomeado para o STF em 1989.
“Por todos esses motivos, esta Corte mantém-se vigilante contra qualquer forma de agressão à instituição, na medida em que ofendê-la representa notório desprezo pela democracia”.
Ontem (26), os ministros da Segunda Turma da Corte também defenderam a independência do Poder Judiciário.
Fux está no comando STF devido ao período de licença médica do presidente, Dias Toffoli. No sábado (23), Toffoli passou por uma cirurgia para retirada de um “pequeno abscesso”. Apesar de a cirurgia ter transcorrido bem, o ministro apresentou sintomas da covid-19 e continua internado para observação. Os primeiros exames deram negativo para o novo coronavírus.
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