Funai se exime de responsabilidade e não representa povos indígenas na votação do marco temporal

Entidade de proteção aos povos indígenas abriu mão de uma sustentação oral sobre a tese. Em 2017, quando apresentou o recurso ao STF, a federação era contrária ao marco temporal, mas no governo Bolsonaro está contra os indígenas

(Foto: Tiago Miotto/Cimi)


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247 -  A Funai, abriu mão de uma sustentação oral no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) do marco temporal, que trata sobre demarcações de terras indígenas, mesmo sendo autora do recurso que o STF analisa nesta quarta-feira (02). 

Ao que tudo indica, segundo o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo, a Funai mudou de lado. Em 2017, quando apresentou o recurso ao STF, a federação era contrária ao marco temporal, que limita a criação de novos territórios indígenas ocupados a partir de 1988, mas no governo Bolsonaro a Fundação Nacional dos Índios está contra os indígenas.

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A Funai abriu mão de iniciar as falas durante o julgamento, em um momento crucial, já que poderiam sensibilizar os magistrados contra a tese. No entanto, deixou para representantes de lideranças indígenas a missão de defender os povos contrários ao marco. 

A instituição sequer apresentou um representante jurídico na sessão.  

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