'Falta sensibilidade do governo para a educação'

O senador criticou a proliferação do número de universidades no país, que, segundo ele, têm baixa qualidade de ensino e afirmou que o Brasil só melhorará no setor educacional quando forem espalhadas escolas por todo país que sejam pelo menos igual às 420 escolas federais já existentes

O senador criticou a proliferação do número de universidades no país, que, segundo ele, têm baixa qualidade de ensino e afirmou que o Brasil só melhorará no setor educacional quando forem espalhadas escolas por todo país que sejam pelo menos igual às 420 escolas federais já existentes
O senador criticou a proliferação do número de universidades no país, que, segundo ele, têm baixa qualidade de ensino e afirmou que o Brasil só melhorará no setor educacional quando forem espalhadas escolas por todo país que sejam pelo menos igual às 420 escolas federais já existentes (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Senado - O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou, nesta quinta-feira (3), o governo da presidente Dilma Rousseff no que diz respeito à educação. O senador lamentou que a presidente não tenha se pronunciado sobre os resultados do ranking da Times Higher Education (THE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012 que revelaram, respectivamente, a saída da Universidade de São Paulo (USP) da lista das 200 melhores do mundo e o aumento do número de analfabetos no país.

- Dois fatos que justificariam uma revolução em qualquer lugar, aqui passam em branco. É essa insensibilidade para os assuntos da educação que deixa o atual governo em uma posição insustentável diante da opinião pública e, sobretudo, diante do futuro do Brasil – protestou.

Na avaliação de Cristovam, o que levou a esses resultados foi a falta de investimento na educação de base. O senador criticou a proliferação do número de universidades no país, que, segundo ele, têm baixa qualidade de ensino e afirmou que o Brasil só melhorará no setor educacional quando forem espalhadas escolas por todo país que sejam pelo menos igual às 420 escolas federais já existentes.

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- Se a gente sabe, por que não faz? Em parte, porque não dá voto. Colocar uma universidade dá voto. Os pais comemoram o menino que entra na universidade, mas não se comemora, não se faz festa para o menino que termina o ensino médio – disse.

O senador explicou que um dos pontos fundamentais para que o país tenha universidades boas é diminuir o analfabetismo e possibilitar que todos os estudantes terminem um ensino médio de alta qualidade.

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- A presidenta tinha que fazer um gesto de preocupação, até para despertar a população, até para despertar esta casa aqui, que não está desperta, para o problema que significa aumentar o analfabetismo e diminuírem as universidades na ordem das melhores do mundo – afirmou.

 

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