Fachin encaminha ao plenário do STF decisão sobre suspender inquérito das fake news

O ministro do STF Edson Fachin encaminhou para análise do plenário da Corte o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender o inquérito que apura divulgação de fake news e agressões contra o Supremo. No dia anterior, dois membros disseram que não há possibilidade da Corte aceitar o pedido

Ministro Edson Fachin
Ministro Edson Fachin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF (03/09/2019))


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin encaminhou para análise do plenário da Corte, nesta quinta-feira, 28, o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender o inquérito que apura divulgação de fake news e agressões contra o Supremo.

Na quarta-feira, dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram ao blog de Gerson Camarotti, no G1, que não há possibilidade da corte aceitar o pedido de suspensão do inquérito das fake news feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. A matéria do G1 ainda informa que os membros do tribunal estão unidos para barrar "qualquer tentativa de intimidação" contra eles. “Chance zero” do pedido se aceito, disse um dos ministros.

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O pedido de Aras foi feito após operação da Polícia Federal (PF), que cumpriu nesta quarta-feira, 27, quase 30 mandados de busca e apreensão, no âmbito do inquérito, que é presidido, no STF, por Alexandre de Moraes.

Entre os que foram alvos de ação da PF estão oito deputados bolsonaristas; o novo aliado de Jair Bolsonaro, do Centrão, Roberto Jefferson; Sara Winter, que ameaçou o ministro do STF Alexandre de Moraes, que preside o inquérito; o dono da Havan, Luciano Hang; o dono da Smart Fit, Edgard Corona; e outros blogueiros bolsonaristas.

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Os influenciadores bolsonaristas alvos de busca e apreensão da Polícia Federal na quarta-feira (27) somam em seus perfis oficiais no Youtube, Facebook, Twitter e Instagram 19 milhões de fãs e seguidores.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda incluiu parte do período da campanha eleitoral de 2018 ao determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal de empresários suspeitos de financiar uma rede de fake news, como os donos da Havan, Luciano Hang, e da Smart Fit, Edgard Corona.

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Assim como o decano do STF, Celso de Mello, que lidera inquérito sobre possível intervenção de Jair Bolsonaro na PF, Moraes também está sendo alvo de ataques bolsonaristas. A militante bolsonarista Sara Winter, usou suas redes sociais para ameaçá-lo. Ela chamou-o de “filho da puta”, disse que irá cobri-lo de “porrada” e ressaltou: “vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta".

Nesta quinta-feira, 28, Jair Bolsonaro disse que “não haverá mais outro dia como ontem” e que “acabou porra”. Além disso, o deputado federal Eduardo Bolsonaro convocou novas manifestações para o próximo domingo colocando ataques ao ministro Alexandre de Moraes no centro. 

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