Exército diz à CPI dos Atos Terroristas de 8/1 do DF que não defenderá Mauro Cid, ex-braço-direito de Bolsonaro
Posição do Exército foi vista como uma espécie de recado de que a corporação quer se afastar do desgaste resultante dos escândalos envolvendo o militar aliado de Bolsonaro
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247 - O Exército avisou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que não irá auxiliar no depoimento que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestará ao colegiado, diz o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Cid foi preso preventivamente no dia 3 de maio pela suspeita de fraudar cartões de vacinação do ex-mandatário e seus familiares, além de aliados próximos. O militar deverá depor na condição de testemunha dos atos terroristas promovidos por militantes bolsonaristas e de extrema direita em de 12 de dezembro de 2022 – quando houve uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) – e em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
Segundo a reportagem, os parlamentares distritais que integram a CPI “deputados estranharam o recado do Exército pela diferença de tratamento em relação ao general Gustavo Henrique Dutra, que depôs à comissão na última semana”.
”Dias antes do depoimento do ex-comandante militar do Planalto, interlocutores do Exército conversaram com os parlamentares e atuaram para que a sessão fosse tranquila”, ressalta o jornalista.
Para o colegiado, a posição do Exército foi entendida como uma espécie de recado de que a corporação quer se afastar do desgaste resultante dos escândalos envolvendo o ex-braço-direito de Jair Bolsonaro.
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