Exército afirma que não indicará novo membro para comitê de fiscalização das eleições
Mesmo com ameaças de golpe de Jair Bolsonaro, investigado por fake news, o Exército resolveu criticar a decisão do TSE contra o coronel Ricardo Sant’ana, que espalhou notícia falsa
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247 - O Exército afirmou nesta quarta-feira (10) que não indicará um novo membro da corporação para compor o grupo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fiscalizar as eleições deste ano.
Mesmo com ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro (PL), também investigado por fake news, o Exército resolveu criticar a decisão do TSE. "Baseado em 'apuração da imprensa' e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE 'descredenciou' o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes", afirmou em documento.
O TSE expulsou na última segunda-feira (8) o coronel Ricardo Sant'Anna de um grupo fiscalizador das eleições após a publicação de fake news em redes sociais sobre as urnas eletrônicas.
Bolsonaro tem acusado sem provas o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes. O ocupante do Planalto defende a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição alertam que ele pode tentar um golpe se for derrotado em outubro.
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