Ex-procuradores denunciam Bolsonaro ao MPF por conduta ilícita durante pandemia
Segundo a denúncia, Bolsonaro prejudicou o combate ao coronavírus e tomou decisões para “fazer prevalecer seus interesses pessoais”. Caso está no gabinete de Aras “para análise” e ainda não foi distribuído ao MPF, apesar de ter sido protocolada em 7 de julho
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247 - Ex-procuradores denunciaram Jair Bolsonaro ao Ministério Público Federal (MPF) por conduta ilícita no combate à pandemia de coronavírus. O caso está no gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras, “para análise” e ainda não foi distribuído ao MPF, apesar de ter sido protocolada em 7 de julho. Ele tramita em sigilo.
Fazem parte do grupo de ex-procuradores o ex-PGR Claudio Fonteles e os ex-subprocuradores-gerais da República Eugênio Aragão (ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff), Wagner Gonçalves, Álvaro Augusto Ribeiro Costa, Paulo de Tarso Braz Lucas e ex-desembargador do TRF-4, Manoel Lauro Volkmer de Castilho.
Entre os argumentos da denúncia está a demissão de dois ministros da Saúde durante a pandemia. Eles destacam que as demissões ocorreram para Bolsonaro “fazer prevalecer seus interesses pessoais”, contra o isolamento social e em defesa da cloroquina.
Ademais, o documento afirma que ele descumpriu orientações médicas nacionais e internacionais e ressalta a desobediência de Bolsonaro a determinações para o controle da pandemia, como não usar máscara em público e provocar aglomerações ao participar de protestos.
Os autores reforçam que Bolsonaro piora o combate à pandemia com o seu comportamento e tem causado "repulsa no Brasil e no exterior", além de influenciar seus apoiadores a desrespeitarem as regras das autoridades da saúde, prejudicando as ações de combate à Covid-19.
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