Ex-presidente da Petrobras fala à CPI sobre Pasadena

Expectativa é de que ele, que esteve à frente da estatal entre 2005 e 2011, esclareça os detalhes da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e denúncias de superfaturamento em obras de refinarias, como a Abreu e Lima, em Pernambuco

Expectativa é de que ele, que esteve à frente da estatal entre 2005 e 2011, esclareça os detalhes da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e denúncias de superfaturamento em obras de refinarias, como a Abreu e Lima, em Pernambuco
Expectativa é de que ele, que esteve à frente da estatal entre 2005 e 2011, esclareça os detalhes da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e denúncias de superfaturamento em obras de refinarias, como a Abreu e Lima, em Pernambuco (Foto: Roberta Namour)


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Agência Senado - A CPI da Petrobras ouve o depoimento do ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli. Ele esteve à frente da empresa entre 2005 e 2011. A expectativa é de que ele esclareça os detalhes da compra da Refinaria Pasadena, no Texas, e denúncias de superfaturamento em obras de refinarias, como a Abreu e Lima, em Pernambuco.

A comissão parlamentar de inquérito investiga ainda a possibilidade de a companhia holandesa SMB Offshore ter subornado funcionários da Petrobras para fechar contratos com a estatal brasileira e indícios de segurança precária nas plataformas marítimas.

Em audiência na Câmara dos Deputados no mês passado, Sérgio Gabrielli afirmou que a compra de Pasadena, em 2006, foi, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Disse ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado.

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O ex-presidente da estatal negou que a refinaria tenha custado US$ 1,3 bilhão, como noticiado pela imprensa. Segundo ele, foram US$ 486 milhões, além de US$ 360 milhões para a aquisição dos estoques de óleo da refinaria, despesas bancárias de cerca de US$150 milhões de dólares a um banco francês e US$ 84 milhões de dólares para questões ambientais.

Ainda na Câmara dos Deputados, Sérgio Gabrielli admitiu que todos os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do conselho de administração da estatal, que à época era presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

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Nestor Cerveró

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró está convocado para depôr na CPI da Petrobras na quinta-feira (22), às 10h15. Também à Câmara dos Deputados, Cerveró afirmou, em abril, que desde 2000 havia a decisão de a Petrobras ampliar o refino de petróleo no exterior e que a compra de Pasadena foi uma “boa oportunidade de negócio”.

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A atual presidente da estatal, Graça Foster, vai depor na CPI da Petrobras no dia 27 de maio. O pedido para que ela fosse ouvida foi aprovado na última quarta-feira (14), junto com outros 74 requerimentos. Na lista para ser votado há um requerimento apresentado pelo senador Anibal Diniz (PT-AC), que pede a convocação do gerente de Implementação de Empreendimentos de Unidades Estacionárias de Produção da Petrobras, Altamiro da Motta Ferreira Filho, para falar sobre a segurança nas plataformas de petróleo.
Com informações da Agência Câmara

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