Ex-comandante da PMDF investigado por atos golpistas vai ao Supremo pedir soltura

Advogados de Fábio Augusto Vieira fizeram o pedido ao STF horas após a divulgação do relatório do interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli

Fábio Augusto Vieira
Fábio Augusto Vieira (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil | Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília)


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247 - A defesa do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a soltura do coronel. Ele foi preso por ordem do ministro da Corte Alexandre de Moraes por suposta omissão ou conivência nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo. 

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (27) pelo site Metrópoles, os advogados fizeram o pedido ao STF horas após a divulgação do relatório do interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que reforçou ter existido crimes em Brasília. 

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Advogado do ex-comandante, Marcelo Turbay disse que havia "diversos argumentos que estão apoiados pelas provas juntadas pelo relatório do interventor". "A apuração dos fatos não permite outra decisão juridicamente justificada diferente da revogação da prisão do coronel Fábio Vieira".

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O defensor disse também que o relatório do interventor não deixou claro que o ex-comandante teve omissão durante a invasão de bolsonaristas à Três Poderes. "Ao contrário, revela o inequívoco esforço pessoal do então Comandante-Geral para impedir a depredação pública e violações contra o Estado Democrático de Direito e suas Instituições”".

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Quem também foi afastado do cargo foi Anderson Torres, que era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro. Ele foi detido por policiais. Na casa dele, em Brasília, foi encontrada uma minuta golpista no dia 12 de janeiro - a investigação atinge Bolsonaro. Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do governo no DF (GDF) enquanto policiais federais e promotores executam as investigações. 

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