"Estou tornando públicas, neste momento, todas as imagens. São 160 horas de gravações", diz Cappelli ao 247

Em entrevista à TV 247 neste sábado, o ministro do GSI fala sobre o 8 de janeiro e a CPMI do Congresso

Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - Interinamente no comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República desde a renúncia do general Gonçalves Dias, Ricardo Cappelli afirmou neste sábado (22) à TV 247 que está disponibilizando as 160 horas de gravação feitas no dia 8 de janeiro - dias dos ataques terroristas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília - no interior do Palácio do Planalto.

Segundo Cappelli, a "edição temporal" feita pela CNN Brasil na divulgação das imagens, que mostram Gonçalves Dias circulando entre os terroristas, "colaborou para construir uma pseudo-narrativa de que o governo estaria escondendo algo ou que o general Gonçalves Dias teria sido conivente com algumas das práticas inaceitáveis que aconteceram aqui no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro".

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"O general Gonçalves Dias é um homem honrado, um general do Exército brasileiro com décadas de serviços prestados ao país. E como homem honrado que é decidiu se afastar para que as investigações e todo o processo corresse e para que não houvesse qualquer dúvida sobre a conduta dele", esclareceu.

O ministro interino ainda afirmou que "o que a revelação das imagens , e a própria CPMI, se for instalada, vai deixar claro é que houve uma tentativa de golpe no dia 8, comandada por setores extremistas da política brasileira que se recusaram e se recusam a aceitar o resultado das urnas. [Foi] uma manobra da oposição, não há crise no governo".

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Sobre a CPMI, majoritariamente articulada pela oposição, que deve ser instalada na próxima semana para investigar os atentados do início do ano, Cappelli afirmou que "o país ficar enredado em uma tentativa estranha de tentar reescrever os fatos do dia 8 me parece inadequado nesse momento. Acho que a agenda do Brasil não pode ser a agenda de tentar reescrever fatos".

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