"Estão tentando criar uma cortina de fumaça comigo", diz servidor exonerado do TSE

Alexandre Gomes Machado, coordenador do pool de emissoras de rádio e TV, foi exonerado na noite desta terça-feira

(Foto: Roberto Jayme/TSE - 1º.dez.2015)


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247 - O servidor Alexandre Gomes Machado foi exonerado na noite desta terça-feira (25) do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em entrevista à CNN Brasil, ele afirmou que “estão tentando criar uma cortina de fumaça” sobre sua demissão, ocorrida horas após a campanha de Jair Bolsonaro (PL) protocolar uma petição "para sustentar a denúncia de que há discrepâncias entre as inserções publicitárias das duas campanhas", informa reportagem do veículo.

Machado era coordenador do pool de emissoras e responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias das campanhas.  Cabia a ele disponibilizá-las no sistema eletrônico do TSE, de onde emissoras de rádio e TV baixam os arquivos para inserir em suas programações.

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Em depoimento à Polícia Federal, Machado afirmou que foi exonerado cerca de 30 minutos após comunicar sua chefe imediata, Ludmila Boldo Maluf, sobre um e-mail no qual a rádio JM On Line admitiria que, entre 7 e 10 de outubro, teria deixado de repassar em sua programação 100 inserções da campanha bolsonarista. 

"Até a data de hoje estava ocupando a função de assessor do gabinete da Secretaria Judiciária do TSE; que na data de hoje, sem que houvesse nenhum motivo aparente, foi exonerado do cargo e conduzido por seguranças para o exterior do tribunal, tendo ainda que entregar seu crachá de servidor. Que acredita que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. que a fiscalização seria necessária para o fim de saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”, diz o documento do depoimento.

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