Erika Kokay também critica Rui Costa por chamar Brasília de "ilha da fantasia"

"Aqui é a capital da República, terra de gente trabalhadora", afirmou a deputada

(Foto: Michel Jesus - Câmara)


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247 – A deputada Erika Kokay (PT-DF) reagiu com indignação à fala do ministro Rui Costa, da Casa Civil, que classificou Brasília como "ilha da fantasia".  "A declaração do ministro Rui Costa sobre Brasília é típica de quem não conhece a cidade e o DF. Se existe uma 'ilha da fantasia', ela é habitada justamente por quem só consegue enxergar aqui tapetes e gabinetes. Se ele quisesse criticar o sistema político, composto majoritariamente por pessoas de fora de Brasília, que o fizesse diretamente, sem ofender a cidade. Aqui é a capital da República, terra de gente trabalhadora. Gente que trabalha, produz, estuda, que sofre com a falta de serviços públicos, que dança, que ri, que se manifesta das mais diversas formas e que, além de tudo isso, sedia e recebe muito bem quem vem para cá trabalhar pelo país. Convido o ministro a conhecer a riqueza da nossa gente e da nossa cultura. Assim, tenho certeza que ele aprenderá a respeitar Brasília, o DF e o seu povo", afirmou a parlamentar.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), expressou duras críticas ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, após este último fazer comentários negativos sobre Brasília. Em uma declaração ao portal Metrópoles, o governador afirmou: "Ele é completamente ignorante. Não merece estar onde está. Agora sabemos de onde vem o ataque ao Fundo Constitucional."

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Ibaneis estava respondendo aos comentários feitos por Costa na sexta-feira (2), quando o ministro descreveu Brasília como uma "ilha da fantasia". Costa também afirmou que a decisão de localizar a capital longe da vida das pessoas foi extremamente prejudicial ao Brasil. Durante um evento em Itaberaba (BA), o ministro declarou: "Seria melhor se a capital tivesse permanecido no Rio de Janeiro ou se tivesse sido transferida para São Paulo, Minas Gerais ou Bahia, para que aqueles que entrassem em um prédio daquele, na Câmara dos Deputados ou no Senado, passassem, antes de chegar ao seu local de trabalho, por uma favela, debaixo de um viaduto, com pessoas pedindo comida, vendo pessoas desempregadas."

Ao mencionar um ataque ao Fundo Constitucional, Ibaneis está se referindo à inclusão desse dispositivo no limite do quadro fiscal, o que ameaça a manutenção de serviços essenciais na capital federal. Através desse fundo, a União financia a segurança, parte da saúde e da educação do Distrito Federal, que abriga uma população de mais de 3 milhões de pessoas, além de ser a sede dos Três Poderes e das embaixadas.

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