EPNB pode ser fechada para caminhões
Medida ainda est em estudo e no tem data para entrar em vigor. Txis e vans escolares podem ser liberados para circular na faixa exclusiva da estrada
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Maryna Lacerda _Brasília 247 — Mais mudanças estão previstas na Estrada-Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), que recebeu o primeiro corredor exclusivo de ônibus do DF. A próxima medida é a proibição de caminhões de circularem na via entre 6h e 9h e 17h e 20h. A proposta ainda está em estudo no DFTrans.
Na faixa exclusiva, só podem circular ônibus a princípio. O órgão, no entanto, não descarta a possibilidade de permitir que táxis e ônibus escolares utilizem a via. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, retirar esses veículos das duas faixas restantes pode ser uma forma de reduzir o volume de carros que passam por elas. “Quando se retira o táxi e as vans escolares das outras faixas, abre-se espaço para mais carros circularem por elas”, explica.
Multas
Os veículos não autorizados a circular pela faixa serão multados, mas ainda não há data certa para que a punição comece a valer. Segundo Lima, o DFTrans vai, primeiro, conscientizar as pessoas das mudanças para, depois, punir. “Só vamos multar quando percebermos que a população já estiver sabendo das mudanças”, garante.
Dois equipamentos serão utilizados para aplicar as multas. O primeiro serão as câmeras de monitoramento, que identificarão os carros infratores, e já estão em fase de teste. O outro sistema armazenará as placas dos veículos autorizados a circular pela faixa exclusiva e identificará aquelas não cadastradas no banco de dados. A multa é, então, automaticamente incluída no registro do carro.
Transtornos
O aumento do fluxo de veículos na EPNB nesta semana já vem trazendo dor de cabeça aos motoristas. Na manhã desta segunda-feira (9), o trânsito ficou mais intenso e o tempo de trajeto até o Plano Piloto se estendeu. O diretor técnico do DFTrans explica que os transtornos são parte do processo de modificação da via. Ele diz que o foco das ações não são os carros particulares, mas o transporte coletivo. “Trata-se de uma questão de justiça. Priorizamos o transporte coletivo, em que os usuários são mais sacrificados e o veículo carrega 80 pessoas em detrimento do carro particular, em que só anda uma pessoa”, diz.
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