Em novo depoimento à PF, Mauro Cid diz que não acreditava em golpe de Estado

Depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi enviado ao Supremo Tribunal Federal

Mauro Cid
Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou à Polícia Federal (PF) que não acreditava que haveria um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após ele perder a eleição presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz o G1. Cid prestou depoimento à PF na sexta-feira (30) no âmbito do inquérito que apura os atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O militar deixou o Batalhão da Polícia do Exército onde está preso e ficou na sede da PF em Brasília por quatro horas. Mauro Cid já tinha sido chamado a depor antes nesse caso, mas havia ficado em silêncio. A defesa alegou que não tinha tido acesso à investigação. Desta vez, segundo a reportagem, ele respondeu a parte das perguntas feitas pelos investigadores. O depoimento foi enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal.

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Mauro Cid foi preso em 3 de maio durante uma investigação sobre dados falsos em cartões de vacinação contra a Covid-19, e que pertenciam a familiares de Cid e Bolsonaro, além de aliados próximos.

Em junho, uma perícia da PF descobriu no celular de Mauro Cid uma minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que embasaria um golpe de Estado. De acordo com investigadores, também foram encontrados alguns "estudos" que ajudariam aliados de Bolsonaro a defenderem um golpe no Brasil.

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