"Em nenhum momento pedi demissão", diz Guedes

Em pronunciamento ao lado de Jair Bolsonaro, nesta sexta, o ministro Paulo Guedes denunciou movimentos da “ala política” do governo federal para tentar tirá-lo do cargo e impor um aumento no valor do Auxílio Brasil, atualmente combinado em R$ 400

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta sexta-feira, 22, um dia após a debandada de quatro secretários da sua pasta diante do impasse em relação ao Auxílio Brasil, que “em nenhum momento pediu demissão” do cargo ou Jair Bolsonaro “insinuou algo semelhante”.

Sobre o aumento dos gastos, por conta dos programas sociais, o Auxílio Brasil - para substituir o Bolsa Família e o auxílio emergencial - e o “auxílio diesel” - para caminhoneiros autônomos, que chamaram a medida de “esmola” - Guedes disse preferir “um ajuste fiscal menos intenso, mas um abraço social um pouco mais longo”.

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Pressão no governo

Em pronunciamento ao lado de Bolsonaro, nesta sexta, o ministro denunciou movimentos da “ala política” do governo federal para tentar tirá-lo do cargo e impor um aumento no valor do Auxílio Brasil, atualmente combinado em R$ 400.

Ele ressaltou mais de uma vez que esses integrantes do governo defendem que o benefício seja de “R$ 500”, “R$ 600”, “R$ 700”.

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“Outro movimento da ala política exposto pelo chefe da equipe econômica foi de que aqueles que pedem a sua cabeça costumam procurar o banqueiro e empresário André Esteves, dono do BTG Pactual, para pedir sugestões de nomes para substituir Guedes no Ministério da Economia”, informou Igor Gadelha no Metrópoles.

O ministro citou o nome do banqueiro em um ato falho, quando anunciava o substituto de Bruno Funchal na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. Funchal pediu demissão por causa dos atritos com a ala política para bancar o Auxílio Brasil. O substituto dele será o ex-ministro do Planejamento Esteves Colnago”, lembrou o jornalista.

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Sumiu

Segundo a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, após a debandada na Economia, Guedes “sumiu de aplicativos de mensagem. Não responde colegas em privado e nem em grupos. Até mensagens de apoio ficaram sem resposta”.

Bolsonaro garante Guedes

No pronunciamento desta sexta, Bolsonaro garantiu que Guedes permanecerá no cargo, reforçando o que disse na quinta-feira, 21. “É uma pessoa que conheci bem antes da eleição. Nós nos entendemos muito bem. Tenho confiança absoluta nele e ele também entende as aflições que o governo passa”, destacou. 

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“Ele assumiu em 2019, fez o melhor trabalho naquele ano e nossa economia estava indo muito bem, quando começou em 2020 a questão da pandemia”, continuou Bolsonaro.

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