Em livro, Eduardo Cunha ajuda a entender por que o impeachment de Bolsonaro não emplaca

Em seu livro "Tchau, querida", Eduardo Cunha (MDB-RJ) destacou que, de acordo com o senador Ciro Nogueira afirmou que "não se tira presidente, se coloca presidente". Parlamentar do PP-PI queria de Michel Temer composição com o Congresso para atender a certas condições políticas. Atualmente, a sigla do congressista está fechada com Jair Bolsonaro

Ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ)
Ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) (Foto: Antonio Cruz/ ABR)


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247 - O relato feito pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) em seu livro "Tchau, querida", mostra por que o impeachment de Bolsonaro não avança no Congresso. Durante um jantar em Nova York (EUA), em 2016, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que "não se tira presidente, se coloca presidente". O parlamentar do PP apoia o governo federal na época, mas deixou claro que só apoiaria o impedimento de Dilma Rousseff se o então vice-presidente, Michel Temer, aceitasse fazer a composição com o Congresso para atender as condições políticas colocadas pelas suas lideranças. 

De acordo com a coluna de Bela Megale, Ciro Nogueira ficou tão próximo do Jair Bolsonaro que ganhou até o apelido de "05". O Centrão está fechado com Bolsonaro, o que garante sua blindagem do impeachment. 

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Em 2016, tanto o Ministério Público Federal quanto uma perícia feita por técnicos do Senado inocentam a então presidente Dilma, que levou um golpe ao ser afastado sem crime de responsabilidade. 

Bolsonaro é alvo de mais de cem pedidos de impeachment protocolados junto ao Congresso Nacional pelos inúmeros crimes de responsabilidade. Estimulou aglomerações, posicionou-se contra o isolamento social e saiu às ruas sem máscara. Também recomendou à população medicamentos sem comprovação científica e sabotou a importação de insumos da China para a produção de vacinas no Brasil. 

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), explique a não abertura de um pedido de impeachment contra Bolsonaro. 

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